Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/17079
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Narrar o trauma: os campos nazistas como fenômeno biopolítico contemporâneo e vida desnuda nas obras de Primo Levi
Autor(es)/Inventor(es): Santos, Ivone Maria dos
Orientador: Scofano, Reuber Gerbassi
Resumo: A presente pesquisa pretende abordar, a partir das reflexões empreendidas pelo filósofo Giorgio Agamben sobre “biopolítica” e “estado de exceção”, a construção da política de extermínio na contemporaneidade e os campos de concentração como espaço de reificação e fabricação da morte. O testemunho também será eixo analítico fundamental para desvelar à prática da violência cotidiana que condicionou a desumanização dos internos, o objetivo do testemunho é demonstrar que os campos nazistas não se restringem a um espaço biopolítico resultado de um estado de exceção permanente, mas também um território fenomenológico que produz experiências biológicas e sociais sem precedentes. A partir da narrativa de Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, será observado a lógica funcional e organizacional do lager (Campo) e a degradação à qual os prisioneiros eram submetidos para a eliminação de todos os traços de espontaneidade e dignidade humana, trazendo à tona a face mais terrível da condição dos internos; o muçulmano, aquele que sucumbiu a crueldade e a irrealidade dos campos de concentração e extermínio.
Palavras-chave: Biopolítica
Estado de exceção
Muçulmanos
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Unidade produtora: Instituto de História
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2018
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:História

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
IMSantos.pdf515.24 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.