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http://hdl.handle.net/11422/17820
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Desenvolvimento de um bioprocesso para beneficiamento da torta de castanha do BRASIL (Bertholletia excelsa) |
Autor(es)/Inventor(es): | Ribeiro, Bernardo Dias Biagioni, Diogo Reis, Nairalice Carneiro Marinho, Paulo André Nóbrega |
Orientador: | Barreto, Daniel Weingart |
Resumo: | A castanha-do-pará, ou castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) é cultivada em toda a Amazônia e se tornou um dos principais produtos comerciais da Região Norte do Brasil, apresentando uma amêndoa de alto valor energético, com cerca de 60 a 70% de óleo, 15 a 20% de proteínas, sendo estas, uma das mais ricas fontes de aminoácidos sulfurados (8% cisteína e 18% metionina) e selênio, que tem função antioxidante, aumentando assim o interesse do mercado consumidor e de pesquisadores. As amêndoas quebradas ou com algum defeito, geralmente 10% do total, têm seu valor comercial reduzido em 60%, e são utilizadas principalmente por pequenas indústrias para extração do óleo, gerando como subproduto uma torta, rica em proteínas, que geralmente era utilizada como ração animal. Atualmente a torta de castanha-do-pará tem tido aplicação no enriquecimento e preparo de alimentos, como biscoitos, doces, farinhas, pães e outros. Para valorização deste subproduto há alguns estudos que propõem o isolamento, modificação (acetilação) ou concentração da globulina, ou excelsina, uma das principais proteínas da castanha-do-pará, incorporando aos alimentos melhores características funcionais, como emulsificação, viscosidade e solubilidade. O objetivo deste trabalho é promover uma valorização da torta da castanha-do-pará através de um processo enzimático envolvendo enzimas celulolíticas, amilolíticas e proteolíticas, obtendo produtos protéicos, como concentrados, isolados e hidrolisados, ricos em aminoácidos e selênio, de grande interesse para indústria de cosméticos, para formulação de cremes hidratantes e condicionadores capilares, e na indústria alimentícia, como flavorizantes e emulsificantes. Em uma escala piloto, 70% da torta de castanha foram convertidos em produtos, sendo que destes 27% de produtos protéicos (com concentrações de 12% p/p de albumina e 27% p/p de globulina, 7,8% p/p de hidrolisado protéico), 10% de óleo recuperado e 33% de fase emulsionada, que geralmente apresentam uma concentração protéica de 50% p/p. As análises foram feitas, em sua maioria, baseados em métodos espectrofotométricos, como o Lowry, para a determinação de proteínas; Somogyi, para determinação de açúcares redutores, e outros, como o teor de sólidos totais e método micro-Kjeldahl, para determinação de proteínas em amostras sólidas. |
Palavras-chave: | Castanha-do-pará Castanha-do-brasil |
Assunto CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA |
Unidade produtora: | Escola de Química |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Dez-2005 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Engenharia Química |
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