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http://hdl.handle.net/11422/18111
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Geologia, geoquímica e química mineral do Leucogranito Serra dos Órgãos, Sumidouro - RJ |
Autor(es)/Inventor(es): | Costa, Gabriel Ericson Lima |
Orientador: | Mendes, Jullo Cezar |
Coorientador: | Medeiros, Sílvia Regina de |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de se aprofundar o conhecimento a respeito das rochas constituintes da unidade Batólilo Serra dos Órgãos, com enfoque principal no litotipo identificado aqui como Leucogranito Serra dos Órgãos. A unidade Datólito Serra dos Órgãos (e.a. 560 Ma) aflora em vários pontos da região serrana do estado do Rio de Janeiro, juntamente com a unidade Complexo Rio Negro (e.a. 790- 600Ma), sendo ambas cortadas por diques de diabásio cretáceos. O Leucograníto Serra dos Órgãos se trata de um rocha leucocrática a hololeucocrática, que normalmente não apresenta anisotropia, embora em alguns casos se observe uma leve foliação de fluxo. Sua granulação típica varia de fina a média, podendo chegar à grossa algumas vezes e sua textura é inequigranular, hipidiomórfica, porfirítica a seriada. É composta essencialmente por: quartzo, K-feldspato, plagioclásio e biotita. Magnetita, granada, titanita, apatita, zircão, allanita e hornblenda ocorrem como minerais acessórios e os minerais secundários são: epidoto, sericita e muscovita. Os estudos litogeoquímicos mostram que o leucogranito é uma rocha pertencente à série cálcio-alcalina de alio K, na maioria das vezes classificada como granito, embora em alguns casos possa alcançar composição granodiorítica. Possui afinidade fracamente peraluminosa e um padrão de ETR com marcante anomalia negativa de Eu devido ao fracionamento de feldspato. Sua origem está provavelmente relacionada a um ambiente sin a tardi-colisional, com trends evolutivos em direção a ambiente pós-orogênico, indicando a participação de crosta madura na formação dessa rocha. As aná.lises de microssonda mostram valores de Mg# relativamente baixos para anfibólio e biotita do leucogranito, indicando que provavelmente essa rocha é proveniente de um magma cristalizado sob condições mais redutoras. Os anfibólios presentes no leucogranito são classificados como homblenda hastingsítica magnesiana. As biotitas são plotadas em um campo intermediário aos membros finais flogopita e annita. As análises de plagioclásio mostram composição média de Ab72,05An26,68Orl,27 e este é classificado como oligoclásio sódico, enquanto o K-feldspato apresenta composição média de Ab9,95An0,05Or.90,05. A temperatura média calculada para o equilíbrio do par mineral anfíbólio e plagioclásio do leucogranito é de 777,75 ºC. Essa temperatura é correspondente a uma pressão média de 6,7 (+-0,6) kbar, indicando profundidade de posicionamento para o corpo na crosta de cerca de 21 Km. |
Palavras-chave: | Leucogranito Batólito Serra dos Órgãos Petrografia Geoquímica Química mineral |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Jan-2013 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
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