1. Pantheon
  2. Trabalhos Acadêmicos e Técnicos
  3. Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação
  4. Pedagogia
Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/11422/19508
Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Desenvolvimento da virtude justiça em adolescentes do ensino médio
Autor(es)/Inventor(es): Campos, Jéssica Mariano de
Tutor: Lins, Maria Judith Sucupira da Costa
Resumen: A vivência em sociedade necessita de códigos morais para ser mantida. Filósofos analisam as culturas há séculos, e observam que para cada nova crise moral, novos arranjos éticos são elaborados para substituir os paradigmas anteriores. MacIntyre (2021), filósofo escocês contemporâneo, denuncia que as sociedades ocidentais apresentam uma desordem moral. Constata que, os valores das gerações passadas estão sendo abandonados na contemporaneidade, sem a apresentação de novos para substituí-los. A lacuna que surge é preenchida pelo emotivismo. O autor sugere a retomada das virtudes aristotélicas para a superação da desordem instaurada. A filosofia das virtudes de Aristóteles compreende que a felicidade, busca de todo ser humano, é alcançada pelo agir ético na interação social. O desenvolvimento moral é uma característica exclusiva do ser humano, mas não é inata. A moral é desenvolvida de forma gradual pela prática de virtudes. Durante a adolescência, período marcado por crises e construção da identidade, é preciso que haja o desenvolvimento de virtudes, sendo justiça uma delas. A escola tem a função social de, também, preparar a pessoa para o exercício da cidadania, que engloba a formação ética e moral. Os professores devem ter a intenção de auxiliar as crianças e os adolescentes na aquisição de virtudes. O problema desta pesquisa é como se realiza a aprendizagem da virtude justiça por adolescentes no Ensino Médio. A hipótese é a pergunta: é possível aos adolescentes do Ensino Médio desenvolverem a virtude da justiça por meio da intervenção positiva no ambiente escolar? O objetivo é proporcionar aos adolescentes de uma escola do Ensino Médio do Rio de Janeiro a organização do conceito da virtude justiça e sua vivência. A fundamentação teórica está na filosofia das virtudes de Aristóteles (séc. IV a.C., 2014); MacIntyre (2021); Piaget (1994), ao descrever a gênese do desenvolvimento moral; Erikson (1972), que estudou o adolescente, e a filosofia da educação de Sucupira Lins (2018, 2015b, 2014, 2009a, 2009b). A metodologia é o Método Sucupira Lins (2015a) de pesquisa-ação com maior comprometimento, desenvolvido especialmente para o campo educacional. A análise de Conteúdo da Bardin (2010) é utilizada para a categorização dos dados. O foco dessa pesquisa foi o desenvolvimento da virtude justiça em um grupo de 27 adolescentes ao longo dos três anos letivos do Ensino Médio, com idade entre 14 e 19 anos no início e 16 e 21 anos ao final da pesquisa. Os resultados mostram que eles conseguiram entender e vivenciar a virtude justiça com as propostas da pesquisa. Concluímos que os aspectos identificados apontam para a importância de ações educacionais intencionais que promovam o desenvolvimento ético no Ensino Médio. Sugerimos que pesquisas desse teor sejam continuadas.
Materia: Adolescentes
Ensino médio
Justiça
Materia CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Unidade de producción: Faculdade de Educação
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 7-dic-2022
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Citación : CAMPOS, Jéssica Mariano de. Desenvolvimento da virtude justiça em adolescentes do ensino médio. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Aparece en las colecciones: Pedagogia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
JCampos.pdf323.49 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar el registro Dublin Core completo del ítem Recomiende este ítem View Statistics


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.