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http://hdl.handle.net/11422/19858
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Hesitação vacinal e educação em saúde, no contexto da COVID-19: uma revisão de literatura |
Autor(es)/Inventor(es): | Corrêa, Karina da Silva Assis |
Tutor: | Silva, Neide Emy Kurokawa e |
Resumen: | A hesitação vacinal e recusa de vacinação se opõem à vacinação desde a criação das vacinas. O medo, angústia e anseios pelo desconhecido são da natureza humana. No entanto, o que fazer após décadas de comprovação científica acerca da importância da vacinação contra a ocorrência de grandes epidemias? Com foco no contexto da COVID-19, o presente estudo discorre acerca da hesitação vacinal, tomada como o atraso na aceitação ou recusa da vacinação, apesar da disponibilidade de serviços de vacinação, sobre os seus principais motivadores e estratégias de educação em saúde propostas para fazer face à mesma. Foi realizada revisão de literatura na Base da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, abrangendo os anos entre 2020 e 2022. Dos 247 artigos levantados, foram analisados 47, após filtros e exclusões. A maior parte dos artigos foi publicada no ano de 2021, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Dentre os principais determinantes apontados para a hesitação à vacina figuram questões culturais como a religião, determinantes comportamentais como o medo, incerteza e desconfiança sobre a indústria farmacêutica ou fabricantes de vacinas, além de falta de informação ou conhecimento. A confiabilidade e segurança das vacinas despontaram como questões específicas da vacina e da vacinação. Para fazer face a essas barreiras, as propostas educativas apontadas tiveram como principal ponto de partida questões referentes a fake news, falta de informações e de comunicação em geral. Alguns estudos se detiveram em minorias étnicas, chamando a atenção para a necessidade de transmissão de informações culturalmente adaptadas. Os pais de crianças e profissionais de saúde também foram referidos como públicos alvo de intervenções pedagógicas, sempre com ênfase na transmissão de informações qualificadas, utilizando-se de diferentes estratégias, envolvendo dispositivos como rede social (WhatsApp) ou mesmo sensibilização de líderes religiosos. Embora se reconheça o papel da informação e dos meios para disseminá-la, tal ênfase tende a ignorar aquilo que se entende como uma pedagogia crítica, ou seja, uma proposta que ultrapasse a preocupação em transmissão de informações consideradas corretas por grupo de especialistas e invista mais na capacidade crítica da população para fazer suas escolhas e reivindicar outras medidas necessárias ao acesso à saúde como um todo. |
Materia: | Educação em saúde Vacinação Hesitação vacinal Recusa de vacinação Modelos pedagógicos |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Unidade de producción: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 7-feb-2023 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | CORRÊA, Karina da Silva Assis. Hesitação vacinal e educação em saúde, no contexto da COVID-19: uma revisão de literatura. 2023. 49 f. Monografia (Graduação em Saúde Coletiva) - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023. |
Aparece en las colecciones: | Saúde Coletiva |
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