Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/19927
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: O grupo Andrelândia na Serra do Campestre Klippe Itumirim, Neoproterozoico, sul de Minas Gerais
Autor(es)/Inventor(es): Mascarenhas, Julia Medeiros
Orientador: Ribeiro, André
Coorientador: Trouw, Rudolph Allard Johannes
Resumo: Formadas durante a orogênese Brasiliana, as Klippen Carrancas e Itumirim são estruturas regionais compostas por unidades metassedimentares neoproterozoicas do Grupo Andrelândia. O mapeamento em escala 1:5.000 da região de Itumirim, Minas Gerais, trouxe novas informações sobre aspectos de geologia estrutural, metamorfismo e estratigrafia da klippe em questão, trazendo novas considerações sobre a geologia regional da área. Foram reconhecidos dois domínios estruturais, compostos por rochas do embasamento paleoproterozoico e arqueano e Unidades do Grupo Andrelândia, que foram divididos em sete unidades de mapeamento. O Domínio Autóctone compreende rochas como ortognaisses, xistos e filitos ultramáficos, metagranitóide, biotita xisto (Unidade Santo Antônio) e um filito cinza alterado. Já as rochas do Dominio Alóctone, o quartizito com muscovita esverdeada (Unidade São Tomé das Letras), o cloritóide filito (Unidade Campestre) e o filito sedoso (Unidade Campestre). Neste trabalho são descritas quatro fases de deformação para as rochas da área. A primeira fase de deformação D1 gerou uma clivagem filítica e xistosidade, que foi dobrada em uma crenulação S2, que transpõe a foliação S1, gerando a foliação principal na área (S2) e dobras isoclinais com plano axial paralelo a S2 e com baixo ângulo de caimento para leste e oeste. A terceira fase de deformação D3 é representada por dobras assimétricas e crenulação com eixos caindo para sudoeste. A quarta fase de deformação D4 corresponde a dobras de crenulação que indicam um encurtamento local NW -SE. As fases D1 e D2 são correspondentes a movimentos de transporte tectônico para leste e compressão norte-sul, relacionados a evolução do Orógeno Brasilia, enquanto D3 e D4 correspondem a encurtamentos posteriores, relacionados ao Orógeno Ribeira. As rochas da área foram metamorfizadas em fácies xisto verde superior e anfibolito inferior, e a região é cortada pelas isógradas da granada-in, cianita-in e estaurolita-in. A análise microtectônica possibilitou um estabelecimento de ordem de aparecimento mineral conforme a evolução tectônica descrita, relacionando o crescimento da muscovita, biotita, cloritóide e clorita a D1 e D2, enquanto estaurolita, cianita e granada são interpretadas como contemporâneas a D2. Muscovita pós-D2 indica retrometamorfismo em fácies xisto verde. Considerando e reconhecendo as diferenças entre o padrão estrutural na área mapeada e outras Serras da Klippe Carrancas, assim como a falta de ligação física de estruturas entre as duas áreas, o terreno alóctone em questão é interpretado como uma klippe independente, aqui denominado de Klippe Itumirim.
Palavras-chave: Geologia
Geologia Estrutural
Microtectônica
Metamorfismo
Klippe Carrancas
Klippe Itumirim
Assunto CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Unidade produtora: Instituto de Geociências
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 2022
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Geologia

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