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Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Aquisição de perfect universal, resultativo e experiencial associado ao passado no português do Brasil
Autor(es)/Inventor(es): Nascimento, Wine Costa do
Tutor: Martins, Adriana Leitão
Tutor : Rebouças, Érica Silva
Resumen: O objetivo geral deste trabalho é contribuir para a descrição do processo de aquisição do português do Brasil (PB). O objetivo específico é investigar a aquisição de perfect universal (PU), perfect experiencial (PEx) e perfect resultativo (PRes) associados ao passado no PB através da análise da emergência das realizações morfossintáticas desses tipos de perfect na produção infantil. Dessa maneira, busca-se responder questões como: (i) quais os tipos de perfect associados ao passado são mais utilizados na fala de crianças em processo de aquisição de linguagem?, (ii) quais as realizações morfossintáticas são primeiramente utilizadas para realizar esses tipos de perfect quando associados ao passado?, (iii) quais dessas realizações são mais comuns na produção de crianças falantes do PB? e (iv) quais tipos de perfect associado ao passado são primeiramente realizados na produção de crianças adquirindo o PB? A hipótese deste trabalho é a de que a emergência das realizações de perfect associado ao passado nessa língua se dá de acordo com a seguinte ordem: primeiramente, PRes, depois, PU e, finalmente, PEx. A metodologia utilizada foi a análise de dados longitudinais retirados da plataforma CHILDES de 7 crianças adquirindo o PB. A idade média de início das transcrições para essas crianças é de 5 anos e 2 meses e a idade média de fim é de 8 anos e 6 meses. Na amostra, foram verificadas as realizações verbais e adverbiais em contexto de veiculação de PU, PRes e PEx associados ao passado descritas em Sant’Anna (2021) para a produção adulta do PB. Constatou-se que o tipo de perfect mais realizado na amostra das crianças foi o PRes e que, para a realização de PU, a morfologia mais utilizada foi a de pretérito imperfeito e, para a realização de PRes e PEx, a de pretérito mais-que-perfeito composto. Os resultados não possibilitam a refutação ou confirmação de nossa hipótese, uma vez que os dados analisados revelam divergências significativas quanto ao primeiro tipo de perfect associado ao passado produzido por cada criança. Discute-se que os resultados quanto às morfologias mais empregadas na realização de PU, PRes e PEx corroboram os argumentos de Sant’Anna (2021) de que essas são as prototípicas para expressar cada um desses tipos de perfect.
Materia: Língua portuguesa
Português brasileiro
Aquisição da linguagem
Materia CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESA
Unidade de producción: Faculdade de Letras
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 25-ene-2024
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Letras - Inglês

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