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http://hdl.handle.net/11422/23759
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Caracterização química do bagaço e da palha da cana-de-açúcar antes e após pré-tratamento hidrotérmico |
Autor(es)/Inventor(es): | Moraes, Alessandra Dias Barbosa Praxedes Sant'anna, Diogo Guimarães Harduim |
Orientador: | Couto, Maria Antonieta Peixoto Gimenes |
Coorientador: | Leitão, Viridiana Santana Ferreira |
Resumo: | Nas últimas décadas, observou-se um aumento da demanda energética mundial, bem como uma crescente geração de resíduos agroindustriais. Diante deste fato, a busca por novas fontes de energias sustentáveis mostra-se como uma das grandes problemáticas da humanidade atual. Assim, a produção de etanol de segunda geração (2G) produzido a partir de matéria-prima lignocelulósica torna-se uma alternativa promissora. No entanto, apresentam um maior grau de complexidade tecnológica, visto que, ainda existem muitas barreiras a serem superadas. Um dos principais desafios da tecnologia do etanol 2G é a disponibilização da celulose para a hidrólise enzimática, o que deve ocorrer na etapa de pré-tratamento. Este trabalho objetivou a caracterização da biomassa antes e após o pré-tratamento, bem como a quantificação dos produtos formados. Os ensaios foram realizados utilizando bagaço e palha de cana-de-açúcar in natura, e uma mistura de bagaço e palha na proporção 1:1 antes e após pré- tratamento. O bagaço de cana apresentou maior teor de celulose (40,0%) quando comparado com a palha (29,4%). O pré-tratamento foi conduzido à 195ºC por 10 minutos em um reator PARR / 4848 com volume de 1 litro do Laboratório de Tecnologia Enzimática, usando 30 g de biomassa seca e 300 mL de água destilada (proporção sólido líquido 1:10). A solubilização de hemicelulose obtida após o pré-tratamento foi de 83,7%, 93,3% e 88,5% para o bagaço, palha e mistura bagaço e palha, respectivamente. O pré-tratamento hidrotérmico também foi capaz de remover quantidades baixas de lignina a partir do bagaço pré-tratado (1,3%), palha pré-tratada (5,6%) e mistura pré-tratada (11,9%). Durante o pré-tratamento, o principal produto de degradação formado foi o ácido acético, nas concentrações: 2,03 g.L-1, 1,93 g.L-1, e 1,88 g.L-1 para o bagaço, palha e mistura bagaço/palha, respectivamente. Os dados obtidos mostraram que o pré-tratamento foi efetivo no tratamento das biomassas investigadas. |
Palavras-chave: | Caracterização de biomassa Cana-de-açúcar |
Assunto CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA |
Unidade produtora: | Escola de Química |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Mar-2014 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | MORAES, Alessandra Dias Barbosa Praxedes; SANT'ANNA, Diogo Guimarães Harduim. Caracterização química do bagaço e da palha da cana-de-açúcar antes e após pré-tratamento hidrotérmico. 2014. 140 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. |
Aparece nas coleções: | Engenharia Química |
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