Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/24108
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Clonagem e expressão da enzima L-asparaginase de Zymomonas mobilis em Pichia pastoris
Autor(es)/Inventor(es): Pereira, Juliana Christina Castanheira Vicente
Orientador: Gutarra, Melissa Limoeiro Estrada
Coorientador: Almeida, Rodrigo Volcan
Coorientador: Einsfeldt, Karen
Resumo: A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é um tipo de câncer que afeta a medula óssea, e cujo principal tratamento é o uso terapêutico da enzima L- asparaginase. Grande parte dos pacientes tratados apresenta resposta imune às enzimas disponíveis para essa finalidade, que são provenientes de Escherichia coli ou Erwinia chrysantemi. A L-asparaginase de Zymomonas mobilis, expressada tanto de forma nativa quanto por E. coli recombinante, foi estudada pelo Laboratório de Bioprocessos da COPPE-UFRJ, apresentando atividade antileucêmica.O presente trabalho visou promover a produção da L- asparaginase da bactéria Z. mobilis através da clonagem e expressão constitutiva na levedura Pichia pastoris. Para concluir as etapas de clonagem, o plasmídeo pGAPZαB contendo o gene L-asparaginase sob controle do promotor da enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase foi inserido em E. coli JM109 para estoque, sendo posteriormente transformado em P. pastoris X33. Os organismos transformantes de levedura obtidos foram submetidos a seleção em placas de Petri contendo meio de cultivo sólido com Zeocina. Foram realizados então cultivos dos clones selecionados em frascos agitados contendo meio de expressão, em batelada simples e, posteriormente, realizando alimentação com glicerol, observando-se, ao longo dos cultivos, o comportamento do crescimento celular, o consumo de glicerol e atividade da enzima L-asparaginase no sobrenadante do meio de cultivo. Também foi avaliada a possibilidade da retenção da enzima no periplasma celular, por dosagem da atividade utilizando as células íntegras. Foram obtidos 17 clones, dos quais 2 apresentaram resistência a 1000 μg/mL de Zeocina. Os resultados indicaram, em batelada simples, atividades por grama de células iguais a 0,4 e 0,6 UI/g. Não foi detectada atividade enzimática no cultivo em batelada alimentada. A análise das células íntegras também não detectou a retenção da enzima no periplasma celular.
Palavras-chave: Enzimas
Tratamento terapêutico
Atividade antileucêmica
Bactérias
Leveduras
Assunto CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA
Unidade produtora: Escola de Química
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: Ago-2015
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Engenharia Química

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