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http://hdl.handle.net/11422/24139
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Simões, Soraya Silveira | - |
dc.contributor.author | Cardoso, Gabriel da Conceição Gorresen | - |
dc.date.accessioned | 2024-10-27T14:35:28Z | - |
dc.date.available | 2024-10-29T03:00:12Z | - |
dc.date.issued | 2024-09-25 | - |
dc.identifier.citation | CARDOSO, Gabriel da Conceição Gorresen. Por uma subjetividade da política científica: uma análise da direcionalidade das instituições que normatizam a ciência no brasil. 2024. 188 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Gestão Pública Para O Desenvolvimento Econômico e Social, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11422/24139 | - |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio de Janeiro | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Subjetividade | pt_BR |
dc.subject | Ciência e Estado | pt_BR |
dc.subject | Instituição científica | pt_BR |
dc.subject | Produtividade acadêmica | pt_BR |
dc.subject | Sistema de inovação | pt_BR |
dc.title | Por uma subjetividade da política científica : uma análise da direcionalidade das instituições que normatizam a ciência no Brasil | pt_BR |
dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/9345090617887821 | pt_BR |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/3013322747895523 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Souza, Gustavo Costa de | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/0152465744578116 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Gaviria, Edwin Alberto Muñoz | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/7449131973269164 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho investiga como as instituições que normatizam a ciência no Brasil são influenciadas por uma epistemologia dominante na política científica, sendo alvo de inúmeras críticas formuladas pela academia e pelos conflitos resultantes da distinção entre uma ciência considerada "útil" e outra vista como "inútil". A ciência "útil" é associada ao conhecimento mercantilizável e, portanto, tornado-o prioritário para agências de fomento; enquanto a "inútil", relacionada ao conhecimento subjetivo e transdisciplinar, vem sendo invisibilizada e desconsiderada na distribuição de recursos científicos. Com isso, compreender como essas visões de mundo são institucionalizadas na administração pública e impactam a alocação de recursos, a continuidade do “produtivismo acadêmico” e a decisão sobre o que é prioritário. Como metodologia, realizamos uma análise documental dos atos normativos e outros documentos institucionais. A análise foca nas principais instituições científicas de administração e fomento científico brasileiras, incluindo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O estudo examina os dispositivos constitucionais e legais, os documentos institucionais, como os estatutos, com suas competências, os documentos de Planejamento Científico do MCTI, a estrutura dos cargos de direção, e os conselhos deliberativos e consultivos. Dessa forma, analisando a desigualdade de poder entre elas e a direcionalidade de suas políticas, compreendendo o significado de ciência que são normalizados por essas instituições. A análise mostra que há uma concentração de poder normativo e institucional do MCTI sobre suas instituições subordinadas e que as instituições científicas no Brasil são influenciadas pela centralidade da agenda de inovação – que, em princípio, interessa à retórica do desenvolvimento na economia capitalista –, em detrimento de uma agenda científica – que lida com temporalidades outras e, não raro, trabalha com razões e cosmovisões que podem significar obstáculos à agenda desenvolvimentista. O estudo conclui que a política científica no Brasil é moldada por uma narrativa dominante influenciada pela baixíssima representatividade científica nos colegiados do MCTI, FNDCT e FINEP, com associações patronais tendo maior poder de voto que as entidades científicas. A influência da visão de mundo ‘empresarial’ direcionou o desenvolvimento institucional do MCTI, conduzindo a uma direcionalidade epistemológica na construção das suas legislações, competência, planejamento científico e distribuição de membros nos conselhos. Essa centralidade produz a segmentação das áreas científicas em setores econômicos em seus editais, chamadas e programas, e o direcionamento para objetivos como a produtividade, eficiência e competitividade nos seus modelos de avaliação – com seus pesos e métricas de avaliação – sendo algumas das observações feitas nesta pesquisa. Esse pensamento ligado à objetividade da ciência e ao modelo gestionário que se impõe à produção científica, resulta em redução de recursos para temas subjetivos e transdisciplinares, sobretudo para as chamadas ciências das Humanidades, conduzindo à invisibilização de suas produções e subfinanciamento. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.department | Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFRJ | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL | pt_BR |
dc.embargo.terms | aberto | pt_BR |
Appears in Collections: | Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social |
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