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http://hdl.handle.net/11422/4283
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Estudo do Aqüífero Localizado na Área do Complexo Mírero-Indústrial (URA/INB) de Caetité, Bahia |
Autor(es)/Inventor(es): | Silva, Liliane Ferreira da |
Orientador: | Pires, Fernando Roberto Mendes |
Coorientador: | Somões Filho, Francisco Fernando Lamego |
Resumo: | A presente monografia tem por objetivo apresentar uma contribuição ao estudo do aqüífero existente na área da Mina Cachoeira (anomalia 13), Distrito Uranífero de Lagoa Real, localizado na cidade de Caetité, Bahia, região nordeste do Brasil. O trabalho ora realizado enfoca a determinação da estrutura do aqüífero e sua condição de armazenamento de água. Essa determinação estrutural foi realizada a partir de levantamento geológico de campo e interpretação de dados geoquímicos das águas de poços existentes na região da mineração. Resultados preliminares indicam um sistema aqüífero fissural aberto, combinado com porosidade cárstica localizada, de alta permeabilidade e pouca retenção de água. A composição do Na e Cl nos poços, mostram adição entre janeiro de 1998 e setembro de 1998, interpretado como antrópica e possivelmente atribuída a construção de uma barragem no local. A dispersão desses elementos nos poços reforça a hipótese da intercomunicação do aqüífero. A distribuição do Ba sugere comportamento normal, dentro dos limites de solubilidade (constante do produto de solubilidade para sulfato de bário é 1,o x 10-10Kps). No caso do SO4 existem indícios de incrementos ao longo do tempo. A presipitação de Barita (e/ou Whiterita em zonas castiças)controla o comportamento do bário. A distribuição do pH (próxima da neutralidade) indica diluição dos íons, reforçando a hipótese de aqüífero aberto.topos de Ra (226Ra e 228Ra) apresentam-se abaixo do produto de solubilidade em razão da precipitação de sulfato e carbonato de rádio. Dados de perfuração mostram que falhas e fraturas abertas, geradas no plano de acamamento do gnaisse são conectadas por fraturas subhorizontais que são o principal meio de comunicação da água que percola o sistema. As fraturas sub-horizontais foram observados a profundidades de até 90 metros. Dados geoquímicos indicam ainda que existe uma vulnerabilidade ambiental , porque a água que infiltra no aqüífero rapidamente se perde para fora do ambiente da mineração, fazendo com que, em caso de acidentes com vazamento, a poluição extrapole os limites da mineração podendo poluir a água a jusante da mineração. |
Palavras-chave: | Aqüífero Geoquímica Catieté, Bahia |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | 2008 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
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