Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://hdl.handle.net/11422/5307
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Cenomaniano Superior - Turoniano Inferior (Formação Cotinguiba) da Bacia de Sergipe - Alagoas |
Autor(es)/Inventor(es): | Tang, Vicente de Azevedo |
Orientador: | Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de |
Resumo: | A Formação Cotinguiba compreende depósitos de águas profundas de uma grande fase transgressiva da Bacia de Sergipe-Alagoas. Inserida no estágio Drifte da Bacia quando da formação do Atlântico Sul, a Formação Cotinguiba foi formada predominantemente pela sedimentação carbonática do Cenomaniano ao Coniaciano. Duplas (couplets) de margas e lamitos carbonáticos, assim como fácies similares a varves são característicos da sucessão, sendo sua ciclicidade atribuída ao Ciclos de Milankovitch. Uma análise cicloestratigráfica foi realizada através da análise espectral de um perfil de raios-gama obtido entre 4,35 e 405,9 m de profundidade, localizado na Pedreira Votorantim, a 17 km noroeste da capital Aracaju. Um intervalo de análise foi definido (50-250 m) e sub-dividido em seções de 40 m para que seus valores fossem usados na elaboração de periodogramas. Em seguida, as espessuras identificadas foram correlacionadas aos ciclos astronômicos. O objetivo deste trabalho é reconhecer os padrões dos Ciclos de Milankovitch no pacote estudado, discutir os mecanismos pelos quais os ciclos astronômicos induzem mudanças nos padrões climáticos e consequentemente nos padrões de sedimentação e verificar a análise cicloestratigráfica como ferramenta estratigráfica de alta resolução. As correlações permitiram o cálculo de taxas de acumulação e tempos de deposição dos intervalos e da sucessão completa. Foram detectados ciclos de excentricidade curta; obliquidade curta e longa; e precessão curta, longa e double-beat. A média da taxa mínima de acumulação para o intervalo completo foi de 19±3 cm/k.a. e seu tempo mínimo de deposição de 1,0 m.a.. Variações glacioeustáticas, ressurgências, variações nas taxas de erosão continental e na produtividade primária oceânica foram os fatores responsáveis pela ciclicidade dos sedimentos da Formação Cotinguiba, todos induzidos pelos ciclos orbitais. Por fim, ciclos da ordem de 100 k.a. legitimam a Cicloestratigrafia como importante ferramenta na melhoria de resoluções geocronológicas e auxílio em correlações, particularmente para as bacias da margem continental leste do Brasil. |
Palavras-chave: | Bacia de Sergipe-Alagoas Formação Cotinguiba Cicloestratigrafia Ciclos de Milankovitch |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Jul-2017 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
TANG, V.A.pdf | 4.4 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.