Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11422/5881
Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Antropofagia queer: imagem, (trans) gênero e poder
Autor(es)/Inventor(es): Silva, Mariah Rafaela Cordeiro Gonzaga da
Orientador: Bartholomeu, Cézar Tadeu
Resumo: A antropofagia queer é a ação que produz uma estética capaz de questionar normas de gênero e sexualidade. Além disso, torna visíveis opressões instituídas culturalmente e que de alguma forma empurra para margem transexuais, travestis, gays, lésbicas, pessoas cisheterossexuais cujos corpos não respondam à norma. Nesse sentido, a estética queer funciona como um mecanismo capaz de elencar visibilidades (im) possíveis no “cistema”. Além disso, põe em cena repertórios e objetos de arte produzidos por pessoas trans, e não trans, antes A antropofagia queer é a ação que produz uma estética capaz de questionar normas de gênero e sexualidade. Além disso, torna visíveis opressões instituídas culturalmente e que de alguma forma empurra para margem transexuais, travestis, gays, lésbicas, pessoas cisheterossexuais cujos corpos não respondam à norma. Nesse sentido, a estética queer funciona como um mecanismo capaz de elencar visibilidades (im) possíveis no “cistema”. Além disso, põe em cena repertórios e objetos de arte produzidos por pessoas trans, e não trans, antes atrelados às engrenagens de um dispositivo maior que supostamente busca cristalizar uma relação direta entre sexo, gênero e orientação sexual; as amarras do “cistema” produzem, constantemente, subjetivação. Imagem, gênero e poder são “eixos pragmáticos” que buscam trazer à luz da compreensão, através da arte, os modos de produção de subjetividades e de sujeitos. Essa “geopolítica das forças”, onde o queer é o sujeito “subalterno” que busca lugar nos espaços institucionais de poder, entra em atrito a partir da produção de artistas cisgêneros que enxergam no corpo trans potências de questionamento da “tradição pictórica”. A multidão queer ganha voz e ela quer gritar, “bater cabelo”, existir! atrelados às engrenagens de um dispositivo maior que supostamente busca cristalizar uma relação direta entre sexo, gênero e orientação sexual; as amarras do “cistema” produzem, constantemente, subjetivação. Imagem, gênero e poder são “eixos pragmáticos” que buscam trazer à luz da compreensão, através da arte, os modos de produção de subjetividades e de sujeitos. Essa “geopolítica das forças”, onde o queer é o sujeito “subalterno” que busca lugar nos espaços institucionais de poder, entra em atrito a partir da produção de artistas cisgêneros que enxergam no corpo trans potências de questionamento da “tradição pictórica”. A multidão queer ganha voz e ela quer gritar, “bater cabelo”, existir!
Palavras-chave: Arte contemporânea
Transexualidade
Antropofagia
Subjetividade
Assunto CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTE
Unidade produtora: Escola de Belas Artes
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: 29-Mar-2016
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Citação: SILVA, Mariah Rafaela Cordeiro Gonzaga da. Antropofagia queer: imagem, (trans) gênero e poder. 2016. 86 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História da Arte) - Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
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