Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/11422/6053
Especie: Trabalho de conclusão de graduação
Título : Interação entre o peptídeo beta-amilóide (25-35) e a proteína alfa-sinucleína: implicações na neuropatogênese da doença de parkinson
Autor(es)/Inventor(es): Cerqueira, Eduardo Coelho
Tutor: Freitas, Mônica de Santos
Tutor : Follmer, Cristian
Resumen: Muitas doenças neurodegenerativas estão diretamente relacionadas à formação de agregados proteicos tóxicos, como é o caso das doenças de Parkinson (PD) e Alzheimer (AD), associadas, respectivamente, a agregação da α-sinucleína e do peptídeo β-amilóide. Em pacientes com Demência com Corpos de Lewy (DLB), doença que combina sintomas de AD e PD, observa-se a presença de α-sinucleína em placas senis constituídas pelo peptídeo βamilóide, o que pode sugerir uma interação entre β-amilóide e α-sinucleína. Estudos prévios mostram que o fragmento de β-amilóide 25-35 (Aβ25-35), altamente fibrilogênico e neurotóxico, é capaz de inibir a agregação de α-sinucleína, além de aumentar a neurotoxicidade dos agregados formados. A proposta deste trabalho foi investigar os efeitos do peptídeo Aβ25-35 na cinética de formação de fibras de α-sinucleína na ausência ou presença de agitação, bem como os mecanismos envolvidos na inibição da fibrilação. Além disso, os principais sítios de interação entre a α-sinucleína e o Aβ25-35 foram investigados utilizando-se a técnica de ressonância magnética nuclear (RMN), através da correlação heteronuclear de quantum-simples. Em adição, os resultados obtidos com medidas de ligação a Tioflavina-T sugerem que o peptídeo β-amilóide interfere com a etapa de nucleação da cinética de formação de fibra, estendendo a fase “lag” da cinética de agregação, não modificando a etapa de alongamento da fibra. Bem como, os dados de microscopia de força atômica mostraram a presença de estrutura fibrilar além de agregados amorfos em presença do Aβ25-35, o que pode explicar a menor ligação à Tioflavina-T observada no final da agregação. Além disso, dados de 1H15N-HSQC sugerem que o peptídeo β-amilóide interage com não só com a α-sinucleína monomérica e desenovelada, mas também com a proteína em meio contendo SDS, onde esta adquire estruturas em α-hélice. No conjunto, nossos dados fornecem novos indícios moleculares da interação entre β-amilóide e a α-sinucleína, podendo assim contribuir para uma maior compreensão acerca da patogênese da DLB.
Materia: Neurodegeneração
Fibrilação
Demência com corpos de Lewy
Doença de Parkinson
Materia CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICA
Unidade de producción: Instituto de Química
Editor: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fecha de publicación: 14-feb-2012
País de edición : Brasil
Idioma de publicación: por
Tipo de acceso : Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: Química

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