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http://hdl.handle.net/11422/6808
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Distribuição Regional de Minerais Hidrotermais na Folha Rio Verde, Província Mineral de Carajás |
Autor(es)/Inventor(es): | Martins, Taís Ferreira |
Orientador: | Seoane, José Carlos Sícoli |
Coorientador: | Tavares, Felipe Mattos |
Resumo: | A Província Mineral de Carajás hospeda diversos depósitos do tipo IOCG, relacionados a duas épocas metalogenéticas: Arqueana (~2,7-2,5Ga) e Paleoproterozóca (~1,88Ga). Esses sistemas mineralizantes do tipo IOCG produzem regionalmente alterações hidrotermais como calco-sódica, sódica, potássica e hidrolítica, que estão associadas aos depósitos de Cu-Au. A Folha Rio Verde apresenta uma grande quantidade conhecida desses depósitos e também um potencial para novas descobertas. O estudo petrográfico e microtectônico das alterações hidrotermais realizado nesse trabalho permite entender melhor o comportamento das alterações hidrotermais em cunho regional e determinar quais minerais hidrotermais podem ser utilizados como possíveis guias prospectivos para depósitos de Cu-Au. Foram identificadas duas associações minerais principais: a pré-tectônica, relacionada ao evento Arqueano, e a pós tectônica relacionada ao evento Paleoproterozóico. Os principais minerais pré-tectônicos são actinolita (alteração calcosódica), albita (alteração sódica), k-feldspato (alteração potássica) e, em menor quantidade, ocorre biotita. O reconhecimento dessa associação mineral é dificultado devido a obliteração dos minerais em decorrência do evento Transamazônico que afetou a PMC após o primeiro evento metalogenético. Já os minerais pós tectônicos são representados pela actinolita, albita, escapolita, biotita, k-feldspato, clorita, epidoto e carbonato. Essa paragenêse mineral ocorre amplamente distribuída e é mais fácil de ser reconhecida uma vez que após 1,88 Ga não há eventos tectono-termais significativos que afetam a Província. A distribuição regional de ambas as associações minerais permitiu observar que minerais como epidoto e clorita ocorrem amplamente distribuídos e não servem como guias prospectivos, ao contrário da actinolita, albita, escapolita, kfeldspato, biotita e carbonato que ocupam zonas mais restritas e ocorrem espacialmente sobrepostos em dois corredores principais de alteração que englobam depósitos conhecidos na literatura, mas também áreas ainda não citadas. |
Palavras-chave: | Petrografia Alteração Hidrotermal IOCG Carajás |
Assunto CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Unidade produtora: | Instituto de Geociências |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Fev-2019 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | Geologia |
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