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http://hdl.handle.net/11422/7062
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Influência da propaganda e da venda de alimentos na escola e consumo alimentar de adolescentes brasileiros |
Autor(es)/Inventor(es): | Araujo, Panmela Silva |
Tutor: | Souza, Amanda de Moura |
Resumen: | A venda e propaganda de alimentos não saudáveis nas escolas podem influenciar na relação dos hábitos alimentares e saúde dos escolares. O objetivo desse trabalho busca avaliar a associação entre propaganda e venda de alimentos no ambiente escolar e o consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes brasileiros. A presente monografia usa como fonte de dados o ERICA, que foi um inquérito nacional de base escolar realizado entre março de 2013 e novembro de 2014. Foram avaliados os dados de 1.251 escolas em 124 municípios, dessas escolas, 71.971 adolescentes com idade entre 12 e 17 anos que preencheram o questionário do aluno e forneceram informações sobre o consumo alimentar. A ingestão alimentar foi avaliada utilizando um único recordatório de 24h. Os alimentos foram divididos em três grupos segundo a classificação NOVA, que se baseia na natureza, extensão e propósito do processamento dos alimentos: in natura ou minimamente processados, processados e ultraprocessados. A propaganda de alimentos foi observada em aproximadamente 7% das escolas. Os alimentos cuja propaganda apresentou maior frequência foram refrigerantes (70,5%), sorvetes/picolés (50%) e doces/balas (43,2%). Salgados, doces e refrigerantes são os alimentos mais comercializados nas escolas. A propaganda de alimentos foi maior em escolas privadas (18,9%) em relação às escolas públicas (4,7%), achado semelhante foi encontrado para a venda de alimentos. Nas escolas em que há oferta de merenda a frequência de propaganda (4,1%) e venda (45,2%) de alimentos são menores quando comparadas às escolas que não oferecem merenda, sendo a frequência de 21,6% e 97,3%, respectivamente. Os alimentos ultraprocessados contribuíram com aproximadamente 32% da ingestão energética total dos adolescentes. A contribuição de alimentos ultraprocessados para ingestão energética total foi maior nas meninas em relação aos meninos, para alimentos ultraprocessados, o consumo foi maior nas escolas privadas (37,1%) quando comparada às escolas públicas (32,1%). A ingestão de alimentos ultraprocessados não foi associada à presença de propaganda na escola. A venda de alimentos nas escolas foi associada, de forma estatisticamente significante, a maior ingestão de alimentos ultraprocessados. Em escolas que oferecem merenda a ingestão desses grupos de alimentos foi menor (32,1%), quando comparados às escolas que não oferecem merenda (36,6%), sendo esta diferença estatisticamente significante. Conclui-se que a exposição a propagandas e venda de alimentos junto a falta de oferta de merenda escolar pode influenciar nas escolhas alimentares de crianças e adolescentes. |
Materia: | Alimentos Industrializados Propaganda Regulação Escolas Adolescentes |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Unidade de producción: | Instituto de Estudos em Saúde Coletiva |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 23-ene-2019 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | Saúde Coletiva |
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