Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
http://hdl.handle.net/11422/814
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Jornalismo sindical confederativo e o discurso neoliberal sobre a organização dos trabalhadores |
Autor(es)/Inventor(es): | Corrêa, Moysés Chernichiarro |
Tutor: | Ribeiro, Ana Paula Goulart |
Resumen: | Indaga a respeito do papel do jornalismo sindical na busca da unidade dos trabalhadores no Brasil, no início do século XXI, inclusive um possível esvaziamento, alguma partidarização e a influência do discurso neoliberal no jornalismo sindical, tomando como objeto de estudo o Jornal dos Trabalhadores no Comércio do Brasil (JTCB), editado desde outubro de 1973 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), a maior dentre as entidades de plano confederativo existentes no País. Para tal análise, considerando que um exsindicalista, fortemente influente no segmento sindical, é o Presidente da República, faz-se necessário desconstruir o discurso neoliberal sobre a organização dos trabalhadores brasileiros, uma vez que, além disso, o discurso oficial deste período coloca em pauta a rediscussão e a redefinição dos postulados básicos da organização sindical vigente, definidos na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988: unicidade sindical, custeio compulsório, sistema confederativo e conceito de categoria profissional. Além de discorrer sobre as posições de diversos estudiosos a respeito da atuação do movimento sindical dos trabalhadores e temas correlatos – globalização, nova ordem mundial, revolução técnicocientífica e sua relação com as mudanças no mundo do trabalho –, expõe-se ainda as polêmicas sobre esses temas – principalmente a globalização e as transformações no mundo do trabalho. Partindo-se da origem do sindicalismo no mundo e no Brasil, passando pela visão marxista-leninista sobre o partido político como organizador coletivo, volta-se o olhar para as transformações no mundo do trabalho, o conceito para o jornalismo sindical, o contexto econômico em que se inserem o sindicalismo e sua imprensa, a situação do sindicalismo no Brasil, a comunicação sindical confederativa e a importância do jornal impresso para a ação sindical. Analisa-se ainda se a exclusividade na utilização da mídia impressa em detrimento de outras, como a televisão, caracteriza uma limitação do movimento dos trabalhadores, discutindo-se a utilização da televisão como instrumento de descaracterização do sindicalismo. Finalmente, chega-se à apreciação histórica do JTCB, traçando um paralelo entre este e a imprensa comunitária, analisando seu discurso através do estudo de vinte e duas edições, buscando verificar se a CNTC, através desse jornal, está aberta à sociedade ou desenvolve prática neocorporativista e avaliar a participação das federações filiadas na produção do Jornal. Busca-se ainda verificar se o jornalismo sindical confederativo se enquadra na chamada imprensa contra-hegemônica e se sua prática jornalística é de base dialógica e horizontal. |
Materia: | Jornalismo sindical Sindicalismo Trabalhadores Mídia impressa |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::JORNALISMO E EDITORACAO |
Unidade de producción: | Escola de Comunicação |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 8-dic-2004 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | CORRÊA, Moysés Chernichiarro. Jornalismo sindical confederativo e o discurso neoliberal sobre a organização dos trabalhadores. 2004, 119 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Habilitação em Jornalismo) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. |
Aparece en las colecciones: | Comunicação - Jornalismo |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
MCORRÊA.pdf | 981.77 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.