Please use this identifier to cite or link to this item:
http://hdl.handle.net/11422/8880
Type: | Trabalho de conclusão de graduação |
Title: | Uma análise da cadeia produtiva e canais de comercialização de alimentos orgânicos |
Author(s)/Inventor(s): | Silva, Aline Santolia |
Advisor: | Castro, Ana Célia |
Abstract: | Neste trabalho busca-se aprofundar o entendimento acerca do mercado de alimentos orgânicos, sua cadeia produtiva e canais de comercialização para compreender melhor os desafios deste mercado e alternativas para o escoamento da produção de pequenos e médios produtores orgânicos certificados. Percebe-se um crescimento na produção nacional e no faturamento do setor, assim como no total da área cultivada, no número de estabelecimentos e no número de produtores certificados. O crescimento da demanda interna depende da redução do preço final e da ampliação do acesso. Os preços altos são reflexos de elevados custos de produção, logísticos e de comercialização. A escolha do canal de comercialização pode contribuir para ampliar ou reduzir a diferença de preços entre alimentos orgânicos e convencionais. Existem diversos entraves para a expansão da agricultura orgânica. Percebe-se que a cadeia produtiva dos produtos orgânicos é similar à da cadeia convencional, com a diferenciação principalmente no que se refere à presença da certificação e ausência da figura do atacadista. Como gargalos da cadeia produtiva pode-se mencionar a dificuldade na obtenção de insumos, logística, assistência técnica, certificação, acesso à crédito e na comercialização. O varejo convencional é o principal canal de venda (64%). As feiras também têm uma participação importante (26%). Outros canais de comercialização como lojas especializadas, mercado institucional, cooperativas de produtores/consumidores, empresas de foodservice e plataformas de vendas online compõe as alternativas de escoamento da produção orgânica. No geral são dois modelos que caracterizam a comercialização de alimentos orgânicos: as chamadas cadeias longas e as chamadas cadeias curtas de comercialização. As cadeias longas facilitam o escoamento de uma quantidade maior de produção, embora exija maior estrutura dos produtores (excluindo alguns produtores deste circuito) ou processadores e reduza a parcela do preço final que remunera os produtores. Nas cadeias curtas, caracterizada pela ausência ou apenas um intermediário, os produtores têm acesso facilitado e recebem uma parcela maior do preço final da venda, porém a quantidade vendida nesses canais é menor. Se conclui que para cada perfil de produtor existe uma composição ótima de canais de comercialização. A capacidade de organização de produtores familiares em associações e cooperativas e/ou de articulação com processadores primários que organizem a produção de um grupo de agricultores é decisiva para a expansão da comercialização em todos os canais. |
Keywords: | Alimentos orgânicos - Mercado Alimentos orgânicos - Cadeia produtiva Alimentos orgânicos - Canais de comercialização |
Subject CNPq: | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA |
Production unit: | Instituto de Economia |
Publisher: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Issue Date: | Apr-2019 |
Publisher country: | Brasil |
Language: | por |
Right access: | Acesso Aberto |
Appears in Collections: | Ciências Econômicas |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
ASSilva.pdf | 438.1 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.