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http://hdl.handle.net/11422/14396
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Jovens na EJA: entre o direito à educação e o estigma |
Autor(es)/Inventor(es): | Silva, Francine Maria Cruz da |
Tutor: | Moura, Ana Paula Abreu |
Resumen: | Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a inserção dos jovens e adolescentes na EJA, destacando o direito à educação e o estigma que carregam ao frequentar os bancos escolares, causando um aparente incômodo por partes dos profissionais e demais estudantes em sala de aula. O trabalho se constitui em uma pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, que conta com as contribuições de autores que apresentam estudos sobre os jovens na EJA. São eles: Carrano (2007), Cassab (2011), Franchi e Gunther (2018) e Centurion & Gomes, (2015), dentre outros. O trabalho reforça que a EJA já inclui, desde a sua nomenclatura, a presença dos jovens como sujeitos aprendizes e diante disso traz algumas indagações: por que o jovem causa estranheza e desconforto nas salas de aula da EJA? Onde fica o direito do jovem à escolarização na EJA? Como o estigma que carregam pode afetar sua trajetória escolar? A base para investigação dessas questões deu-se por meio de análise de alguns aspectos de nossa legislação nacional e dados analisados pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), presentes no relatório que constitui a pesquisa “Juventude Brasileira e Democracia- participação, esferas e políticas públicas” do próprio IBASE. Além da análise de narrativas de jovens da EJA, a partir do filme Fora de Série, produzido pelo Observatório Jovem do Rio de Janeiro e dirigido por Paulo Carrano, foi possível perceber que a migração dos jovens para a EJA tem se massificado por diferentes fatores. Apresentamos como alguns destes, as avaliações em larga escala e as políticas de responsabilização. Contudo, reitera-se a intenção principal deste trabalho em defender o direito do jovem a também integrar as turmas de EJA. Para a reflexão sobre o papel da educação e da EJA, contamos como base com a filosofia educacional de Paulo Freire. Portanto, partimos do princípio de que a educação tem como dever promover o despertar da consciência crítica, estimulando os sujeitos a se reconhecerem enquanto seres inconclusos e potencialmente modificadores de seu mundo em comunhão com outros homens. A EJA, então, deveria ser o espaço de integração entre as gerações. Entretanto, é possível identificar processos que promovem o não pertencimento do jovem nos espaços de escolarização, sejam eles os destinados às crianças ou os destinados a jovens e adultos. |
Materia: | Direito à educação Juventude Educação de jovens e adultos |
Materia CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO |
Unidade de producción: | Faculdade de Educação |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | 22-oct-2020 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | SILVA, Francine Maria Cruz da. Jovens na EJA: entre o direito à educação e o estigma. 2020. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020. |
Aparece en las colecciones: | Pedagogia |
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