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Tipo: Trabalho de conclusão de graduação
Título: Avaliação do efeito da utilização de gás de arraste em soldagem GMAW de aços inoxidáveis austeníticos AISI 304
Título(s) alternativo(s): Evaluation of the effect of trailing gas use in GMAW welding of austenitic stainless steel AISI 304
Autor(es)/Inventor(es): Prado, Ana Clara Rocha
Orientador: Mattos, Oscar Rosa
Coorientador: Assis, Kioshy Santos de
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o incremento das propriedades mecânicas e corrosivas de aços inoxidáveis austeníticos AISI 304 com a utilização de gás de arraste (trailing gas). O processo de soldagem utilizado foi GMAW, com transferência metálica por curto-circuito em juntas de topo e cordões sobre chapa. Os aços inoxidáveis austeníticos possuem diversas aplicações industriais devido as suas características de resistência à corrosão aliada a boas propriedades mecânicas. Da mesma forma, o processo GMAW é um dos mais difundidos na fabricação de peças soldadas; na maioria das vezes, porém, apresenta o advento da oxidação superficial dos cordões devido a utilização de gases ou misturas de gases contendo elementos ativos. O gás de arraste, ou trailing gas, é um dispositivo que, acoplado à tocha, proporciona liberação de gás de proteção extra, além daquela liberada pela própria tocha, podendo impactar nas propriedades corrosivas e mecânicas do material soldado. Nesse trabalho foram utilizadas quatro misturas de gases de proteção, sendo que o gás da tocha foi sempre mantido o mesmo, variando-se apenas o gás utilizado no trailing gas. Foram elas: 96%Ar + 4%CO2 (AWS ArC-4) como gás de proteção da tocha e 90%Ar + 10%H2 (AWS ArH-10), 85%Ar + 15%H2 (AWS ArH-15) e 90%N2 + 10%H2 (AWS NH-10) como gases do trailing gas. Os resultados mostraram que a utilização do gás de arraste favoreceu a limpeza do cordão de solda, principalmente quando utilizadas misturas com maiores percentuais de hidrogênio. Além disso, os corpos de prova soldados com trailing gas apresentaram menor perda de massa após condução do ensaio de corrosão segundo a norma ASTM G-48 – Método A, mostrando-se mais resistentes a ambientes corrosivos do que as amostras soldadas sem uso do trailing gas. Por fim, apresentaram também melhor desempenho segundo a norma ASTM A-262 – Prática E, onde avalia-se a susceptibilidade à corrosão inter granular de aços inoxidáveis austeníticos.
Palavras-chave: Gás de arraste
Trailing gas
Aço inoxidável austenítico
Ferrita delta
GMAW
Assunto CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICA
Unidade produtora: Escola Politécnica
Editora: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Data de publicação: Set-2016
País de publicação: Brasil
Idioma da publicação: por
Tipo de acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:Engenharia Metalúrgica

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