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http://hdl.handle.net/11422/20770
Tipo: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título: | Obtenção das isotermas de sorção das farinhas das cascas de jabuticaba (plinia cauliflora), jambo (sygyzium malaccense) e jamelão (sygyzium cumini) |
Autor(es)/Inventor(es): | Silva, Rafael Siqueira da |
Orientador: | Freitas, Suely Pereira |
Coorientador: | Nogueira, Regina Isabel |
Resumo: | O uso de antocianinas na formulação de novos alimentos, devido às suas propriedades funcionais à saúde e possível aplicação como corantes alimentícios, tem despertado grande interesse no setor industrial. O Brasil é favorecido devido à grande biodiversidade de frutos, alguns já amplamente estudados, porém, inúmeros outros ainda pouco explorados e que podem ser considerados potenciais fontes de compostos bioativos. A indústria de alimentos gera e descarta grande quantidade de resíduos, como as cascas de frutas, que podem ser utilizadas como matéria-prima para a obtenção de pós ricos em nutrientes. As cascas de jabuticaba (Plinia cauliflora), jamelão (Syzygium cumini) e jambo (Syzygium malaccense) são ricas em antocianinas e podem vir a ser uma opção viável para obtenção de um material em pó, com características desejadas para aplicação como corantes alimentícios. Para serem estabelecidas as melhores formas de utilização desse insumo, deve-se avaliar seu comportamento frente às condições de armazenamento, embalagem e formulações, sistematizando as informações a respeito da atividade de água, umidade de equilíbrio, densidade, solubilidade e pH. A atividade de água existente em um alimento pode afetar sua estrutura e provocar a deterioração ao longo do tempo, fazendo-se necessário o controle deste parâmetro para garantir a qualidade do produto. A melhor forma de obter essas informações é por meio da obtenção das isotermas de sorção do produto em pó, pois fornecem informações sobre a interação da atividade de água no alimento e sua umidade relativa. O objetivo geral deste trabalho foi comparar as isotermas de sorção de umidade das farinhas das cascas de jabuticaba, jambo e jamelão, quando avaliadas pelo métodos gravimétrico estático e pela técnica de sorção dinâmica de vapor. As farinhas foram obtidas por desidratação em secador por convecção forçada, seguido de moagem das cascas. As isotermas foram avaliadas a 25±1 °C e os dados experimentais foram ajustados pelo modelo de Guggenheim-Andersen-de Boer (GAB). Todas as curvas de sorção apresentaram isotermas do tipo III, mas o teor de umidade no equilíbrio diferiu significativamente para a atividade da água entre 0,2 e 0,8, com a proporção de sítios polares menor para a farinha de casca de jabuticaba em comparação com as farinhas de jambo e jamelão. |
Palavras-chave: | Cascas de frutas Farinha Isotermas |
Assunto CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::ALIMENTOS |
Unidade produtora: | Escola de Química |
Editora: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Data de publicação: | Jun-2017 |
País de publicação: | Brasil |
Idioma da publicação: | por |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Citação: | SILVA, Rafael Siqueira da. Obtenção das isotermas de sorção das farinhas das cascas de jabuticaba (plinia cauliflora), jambo (sygyzium malaccense) e jamelão (sygyzium cumini). 2017. 78 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. |
Aparece nas coleções: | Engenharia de Alimentos |
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