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http://hdl.handle.net/11422/23665
Especie: | Trabalho de conclusão de graduação |
Título : | Codigestão anaeróbia de resíduo alimentar e esgoto |
Autor(es)/Inventor(es): | Cardoso, Fernanda de Souza |
Tutor: | Guimarães, Claudinei de Souza |
Tutor : | Cammarota, Magali Christe |
Resumen: | A matéria orgânica é fração majoritária dos resíduos sólidos gerados no Brasil e supera o valor encontrado em países desenvolvidos. Isto alerta para a necessidade de investimento em pesquisa e implantação de tecnologias na área de tratamento destes resíduos orgânicos. Nossos recursos hídricos também necessitam de melhor gerenciamento, uma vez que passamos por uma das maiores crises hídricas da história. Coletamos cerca de 50% de todo esgoto produzido no Brasil e, desta porcentagem, apenas 69,4% recebe algum tipo de tratamento. A Digestão Anaeróbia é um processo através do qual o resíduo orgânico é decomposto por uma grande variedade de microorganismos, na ausência de oxigênio. Seus produtos são o biogás, contendo aproximadamente 60% de metano (CH4) e 40% de dióxido de carbono (CO2), e um resíduo sólido rico em nitrogênio que pode ser usado como fertilizante. O biogás tem alto poder calorífico e seu uso depende de seu nível de pureza. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade da codigestão anaeróbia de mistura de resíduo alimentar de um restaurante universitário e esgoto de uma estação de tratamento. Foram realizados experimentos em frascos penicilina variando as proporções destes dois resíduos para avaliar a porcentagem de sólidos totais (%ST) ótima para o processo, sendo o valor de 10% ST inoculado com lodo anaeróbio o selecionado por gerar maior volume de metano. Esta proporção foi testada em biodigestor de bancada (B2) operado a 37ºC por 24 dias, gerando 105 litros de biogás. Este valor superou os 75 litros de biogás gerados no B1, alimentado com resíduo, água no lugar de esgoto e inoculado, e os 32 litros gerados no B3, com resíduo e esgoto sem inóculo. De acordo com estudos de pegada de carbono realizados neste estudo, a aplicação desta tecnologia para o gerenciamento de resíduos alimentares antes de sua disposição está de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos e pode contribuir para a mitigação dos Gases de Efeito Estufa (GEE) ao produzir gás metano (CH4) de forma controlada, que seria liberado para a atmosfera se o resíduo alimentar fosse disposto em lixões. Estudos de viabilidade técnica comprovaram que a aplicabilidade da co-digestão anaeróbia de resíduo alimentar e esgoto gerados em um restaurante universitário pode reduzir em 99,5% a geração de resíduos sólidos orgânicos e estimativas preliminares sugerem a viabilidade econômica do processo. |
Materia: | Tratamento de esgoto Gerenciamento de resíduos alimentares |
Materia CNPq: | CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::TRATAMENTOS E APROVEITAMENTO DE REJEITOS |
Unidade de producción: | Escola de Química |
Editor: | Universidade Federal do Rio de Janeiro |
Fecha de publicación: | feb-2015 |
País de edición : | Brasil |
Idioma de publicación: | por |
Tipo de acceso : | Acesso Aberto |
Citación : | CARDOSO, Fernanda de Souza. Codigestão anaeróbia de resíduo alimentar e esgoto. 2015. 63 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. |
Aparece en las colecciones: | Engenharia Química |
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